Tô com a cabeça a 1.000

Nandan, estou passando por tanto estresse nessa quarentena que no começo eu tava levando bem mas agora nesse final, tô com a cabeça a 1000.

Então, eu já tinha meus vícios modernos, mas de uns tempos pra cá ficou muito acentuado… até estou com falta de motivação pra fazer as coisas direito.

Fico fazendo coisas como jogos, bebidas e tudo mais… fico repetindo pra mim mesmo que é melhor assim pra me estressar menos… Mas não sei se no final das contas é assim tão compensador.

Enfim, além de muita meditação preciso de um psicólogo e uma vida social de novo.

 

Essa mensagem foi do meu aluno Rafael Miranda do curso Aprenda como Meditar. Ele me pediu para comentar mais sobre isso…

 

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Como a mente funciona

Nós estamos acostumados a fazer tantas coisas e isso cria um condicionamento do corpo e da mente. 

Quando a gente tira esses estímulos, nossa mente e corpo que estão acostumados a fazer muitas coisas, continua mandando estímulos para você fazer o que você está acostumado, só que na quarentena, você está em casa, parado e sem fazer nada. 

Então, nós temos um aspecto psicológico e outro fisiológico atuando em nós nesse período de quarentena. 

Para o corpo, a gente precisa encontrar algumas atividades para compensar esse estímulo que o corpo nos manda. 

Para o nosso psicológico, a mesma coisa… A gente tem que encontrar diferentes atividades para compensar esses estímulos mentais. 

Existe o exemplo de um boneco de cordas, aquele bonequinho que você dá corda, corda, corda e depois solta… 

E ele sai pulando… 

A quarentena fez isso com a gente, você vivia dando corda em seus pensamentos, mas só agora que você parou que você percebeu isso. 

A sua mente não está mais acelerada, ela é acelerada! 

Você percebeu isso agora! 

Sua mente está a 1.000 por hora!

 

 

 

Acelerando a mente

Durante essa quarentena você ficou mais ligado em programas de tv, na internet, mensagens, videos, jogos… 

Tudo isso são tecnologias para a gente ficar mais e mais preso nelas. 

Já imaginou um filme onde ninguém vai conseguir ficar um minuto assistindo? 

Ou inventar um joguinho pensando em fazer o jogo mais chato que existe?

Entao hoje, tudo quer prender a sua atenção, seja um filme, um jogo, nossas redes sociais até o whatsapp.

 Tudo é feito de uma certa forma para que a nossa atenção fique presa nelas.

Isso causa pequenos estímulos em nossa mente. 

Naturalmente, você cria uma expectativa de encontrar esses estímulos.

Quando você se depara com esses estímulos, você tem um pequeno disparo de alegria dentro de você, mas é um curto estímulo e logo você vai precisar de outro estímulo… 

Então, quando você tem na sua frente, um aparelhinho com todas essas possibilidades de estímulos na sua frente, isso naturalmente vai fazer a sua mente acelerar.

Seria como você dar cordas em sua mente e ela vai acabar ficando a 1.000 por hora.  

 

Desmotivando a mente

Depois de tantos estimulos, parece que a gente não tem mais vontade de não fazer mais nada.

Só que na realidade, a gente está super motivado para ver filmes, ver vídeos na internet, mexer no celular, jogar joguinhos…

Nada mudou com a sua motivação, a única coisa que mudou é onde você está direcionando a sua motivação.

Outro imenso sentimento de desmotivação vem porque em nosso mundo virtual tudo é perfeito, lindo e maravilhoso. 

Outro dia eu vi uma charge, um meme de a menina que estava dormindo.

Ela acorda, se arruma, faz uma maquiagem linda e volta pra cama para fazer a foto de como se ela estivesse acordando naquele momento.

Então eu te pergunto, como aceitar as coisas como elas se apresentam para você?

É difícil aceitar, né?

A gente está competindo com a internet, onde tudo é perfeito!

 

Eu quero te convidar a assisitir esse video e refletirmos juntos sobre como solucionar a nossa mente a 1.000 por hora.

Eu sou Nandan

Gostaria de compartilhar minhas viagens pelo mundo exterior e interior e mostrar que a felicidade é o melhor caminho! Sou um Yogi, formado em odontologia e tenho dedicado meus últimos anos ao trabalho voluntário. Concentrei meus estudos em pesquisas de dores orofaciais e crônicas, o que me levou a fazer uma especialização e mestrado na Escola Paulista de Medicina. Conheci o Yoga em 2003 e minha vida tomou uma nova direção. Em 2005, eu já morava em Kerala, no Sul da India, onde permaneci por 7 anos em busca da realização através dos ensinamentos do Yoga. Fiz vivências em diferentes centros e tive também a oportunidade de conhecer e conviver com mestres iluminados. O Yoga e a Meditação me ensinaram o significado de ser feliz. Por isso eu quero convidar você, vamos juntos trilhar o caminho da Felicidade!

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